3/11/2006

Fucking hell: Brazilian killed by Challenger debris?

Inacreditável. Brasileiro só se fode mesmo. Vai na Inglaterra, é morto pela polícia (confundido com terrorista). Vai visitar Nova Iorque, uma avião é arremessado contra. Mora na terra do Jazz, nos EUA, uma tormenta aparece. Faz intercâmbio aos EUA, é sequestrado. Mora no Japão, se ferra com os terremotos. Agora, vai pescar, e é acertado por um pedaço (destroço) da Challenger. Foda viu. Daqui a pouco ser brasileiro será critério para aumentar o valor do seguro de vida.

2/22/2006

Hooray

Hooray, no spam here!

2/13/2006

20 turbinas, 800 m^3/s de água para cada turbina. O volume das cataratas corresponde à água necessária para movimentar duas turbinas. Tá bom ou quer mais?


2/09/2006

O que é concepção artística?

Um artigo na Usenet hoje comentava uma foto da NGC 1309 tirada recentemente pelo Hubble. Uma obra prima:



A polêmica, ou melhor, a dúvida surgiu com o seguinte comentário:


Na verdade não deixa de ser uma "concepção artística"...
Isso dito, pois, essas fotos são capturadas todas em preto e branco e
são coloridas por profissionais da Nasa.


Em princípio, eu discordei. Todos enxergamos com cones e bastonetes, cujos sinais elétricos são convertidos em uma imagem colorida e em três dimensões por uma intricada rede de neurônios. Logo, também é uma concepção artística, já que alteramos os dados que recebemos. Aliás, quem definiu que azul é azul para qualquer ser? Provavelmente existe outro animal que enxerga "azul", mas representa o dito de maneira "diferente" da nossa. O telescópio funciona de maneira idêntica: ele registra tal radiação, porém em um formato diferente (monocromático, com auxílio de filtros). Cabe aos cientistas atribuirem à radiação capturada pelo telescópio a cor correspondente (ou o mais próxima possível) àquela que enxergamos (ou, no caso das "cores" que não enxergamos, cores convenientes e pré-estabelecidas pela comunidade científica).

De fato, por essa interpretação, seria justo dizer que as fotos são uma concepção artística, já que nós não somos capazes de enxergar todos os dados capturados pelos telescópios (espectro, intensidade, etc) e que, por sua vez, esses telescópios não conseguem capturar toda a "realidade" que chega aos seus sensores. Mundo cruel! Cade o registro dos 95% de "coisa" do universo?

Portanto, se for levar aos extremos, tudo não passa de uma concepção artística. Daí não tem sentido em falar em fazer essa classificação.

Conclusão: É melhor ficar com a classificação usual de concepção artística.

Mas... o que é concepção artística pela classificação usual? Algo transformado é ok, algo criado do nada é arte? Se uma pessoa fizer uma cópia a mão, seria o que? Por mais fiel que fosse, ela seria chamada de concepção. Veja a foto do módulo da Cassini e a "concepção" artística. A concepção foi feita a partir dos dados obtidos da foto. É perfeita. Se uma pessoa estivesse na superfície, provavelmente veria aquilo que estava na concepção, e não o que estava registrado na foto.

Um argumento seria que a concepção, apesar de _parecer_ mais real, não existem garantias que ela é fidedigna. A máquina, por outro lado, por não ter vontade própria, sempre produzirá fotos "reais", mesmo que sua lente estiver suja ou algum instrumento defeituoso, de maneira semelhante a alguns artistas que possuem problemas visuais. Quem não representou fielmente a realidade aqui, no final das contas?

Desculpe, mas, enquanto não descobrirem as leis do tudo na física, não é justo classificar algo em concepção artística. O dia em que descobrirem o 70% do universo que falta e um simulador bom para provar as coisas por A + B, daí eu mudo de opinião. Como tal coisa é, obviamente, matematicamente impossível (fazer um simulador que simula o real perfeitamente em escala de tempo acelerada), fica tudo por isso mesmo e cada um classifica para si mesmo o que é concepção artística.

2/06/2006

The following text was extracted from "The 1968/69 NATO Software Engineering Report". Great reading, you really cannot miss it.

Masterpiece Engineering


T. H. Simpson
IBM Corporation,
Wheaton, Maryland


You may be interested in an experience I had last night while I was trying to prepare some remarks for this address. I was walking outside in the garden attempting to organize my thoughts when I stumbled over a stone in the ground. To my surprise as I picked myself up I saw that it had an inscription chiselled into it. With some difficulty I deciphered it; it began

"Here on this spot in the year 1500 an International Conference was held".

It seems that a group of people had gotten together to discuss the problems posed by the numbers of art masterpieces being fabricated throughout the world; at that time it was a very flourishing industry. They thought it would be appropriate to find out if this process could be "scientificized" so they held the "International Working Conference on Masterpiece Engineering" to discuss the problem.

As I continued walking round the garden, now looking a little closer at the ground, I came across the bones of a group, still in session, attempting to write down the criteria for the design of the "Mona Lisa". The sight reminded me strangely of our group working on the criteria for the design of an operating system.

Apparently the Conference decided that it should establish an Institute to work in more detail on production problems in the masterpiece field. So they went out into the streets of Rome and solicited a few chariot drivers, gladiators and others and put them through a five week (half-day) masterpiece creation course; then they were all put into a large room and asked to begin creating.

They soon realized that they weren't getting much efficiency out of the Institute, so they set about equipping the masterpiece workers with some more efficient tools to help them create masterpieces. They invented power-driven chisels, automatic paint tube squeezers and so on but all this merely produced a loud outcry from the educators: "All these techniques will give the painters sloppy characteristics", they said.

Production was still not reaching satisfactory levels so they extended the range of masterpiece support techniques with some further steps. One idea was to take a single canvas and pass it rapidly from painter to painter. While one was applying the brush the others had time to think.

The next natural step to take was, of course, to double the number of painters but before taking it they adopted a most interesting device. They decided to carry out some proper measurement of productivity. Two weeks at the Institute were spent in counting the number of brush strokes per day produced by one group of painters, and this criterion was then promptly applied in assessing the value to the enterprise of the rest. If a painter failed to turn in his twenty brush strokes per day he was clearly under-productive.

Regrettably none of these advances in knowledge seemed to have any real impact on masterpiece production and so, at length, the group decided that the basic difficulty was clearly a management problem. One of the brighter students (by the name of L. da Vinci) was instantly promoted to manager of the project, putting him in charge of procuring paints, canvases and brushes for the rest of the organisation.

Well, for all I know, the Institute may still be in existence. I leave you with one thought: in a few hundred years, somebody may unearth our tape recordings on this spot and find us equally ridiculous.

1/31/2006

MySQL

Nunca configurei um MySQL com tanto gosto no Windows. Não que seja legal, é um saco. Instala, reinstala, reconfigura, versão 4.1, 4.0, 5.0. Uma hora e meia quase. Mas foi graças a isso que eu descobri uma Alpha Server 4000 parada. Com um array de 7 discos SCSI. Ociosa. Desperdiçada. O olho chegou a brilhar.

Uma hora por dia todo dia nela. Isso eu prometo!

Enquanto isso, o videoclip tosco do Mexican Wine. Caraca!


1/30/2006

Subversion, subversive

I really like to build my own packages. Call me crazy, but that's the way I live. Well, since yesterday, I was facing some segmentation faults with Subversion. That always happened when checkout out repositories through http. After a brief chat at freenode.net, I started to figure out the problem. Yes, linked libraries.

That's how I was configuring and building Subversion:



./configure --prefix=/usr --mandir=/usr/shared/man --sysconfdir=/etc --enable-shared --enable-static --enable-nls --disable-debug --enable-mod-activation --enable-swig-bindings=all --enable-dso --enable-javahl --with-jdk="$JAVA_HOME" --with-apr=/usr/bin/apr-1-config --with-apr-util=/usr/bin/apu-1-config --with-ssl --with-neon=/usr --with-apxs=/usr/sbin/apxs --with-berkeley-db=/usr/include/db4.4:/usr/lib/db4.4 --with-swig --with-zlib



When building with the a sole "./configure --prefix", suddenly everything worked fine. What the hell. However, ldd /usr/local/bin/svn and ldd /usr/bin/svn shed some light into the problem: the /usr/bin/svn wasn't linked to several libsvn_ra_*.so files. That was unexpected. So, I reduced the configure to:



./configure --prefix=/usr --mandir=/usr/shared/man --sysconfdir=/etc --with-apr=/usr/bin/apr-1-config --with-apr-util=/usr/bin/apu-1-config --with-neon=/usr --with-apxs=/usr/sbin/apxs



And now everything is working. I really couldn't understand what went wrong. The "--with-ssl" was mistakenly set in the first configure, it could be that. However, I'm way to tired to check that.

Build environment: gcc 4.0.2, libtool 1.5.22, binutils 2.16.1, neon 0.25.5, apr-util 1.2.2.